quinta-feira, 7 de julho de 2011
Intervenção
Depois de Taaaanto trabalho e dedicação, finalmente acabamos. Por mais que nem tudo tenha saído como planejado, eu e meu grupo maravilhoso (Ana Luiza, Filipe Andrade, Juliana Linhares e Katisson Felix) aprendemos muito com tudo o que passamos na preparação e execução do trabalho.
A nossa intervenção, Empecilho, teve como objetivo remeter a ideia de praga, e para esse fim foram utilizadas mangueiras que tomavam conta dos bambus, no Solar da Baronesa, e da rua, na parte externa.
O que é o virtual?
LÉVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 1996. Cap.1
Pierre Lévy nasceu na Tunísia, em 1956. Terminou o mestrado de História da Ciência em 1980 na Universidade de Sorbonne em Paris. Nesta época Lévy começou suas pesquisas sobre cibernética e inteligência artificial. Em seus estudos aborda o papel da tecnologia na comunicação e nos sistemas de sinais na evolução da cultura geral.
Segundo o livro “O que é virtual?”, o autor questiona o fato de que o real seria o mesmo que “tenho” enquanto o virtual seria o mesmo que “terás”. O possível existe, mas é vago, logo o virtual não se opõe ao real, mas ao atual.
A execução de um programa informático se relaciona entre humanos através da contradição de virtual e atual. A atualização gera uma solução enquanto a virtualidade necessita da problemática do possível para pré-existir. Assim aumenta o grau de liberdade sugerindo que para que sua existência aconteça e permaneça, a problemática deve sempre existir e assim, nunca será algo imutável.
O virtual não é imaginário, mas é uma unidade de tempo sem espaço geográfico. Mesmo não “ocupando” seu espaço físico, gera efeitos no ser humano. A virtualidade criou a coexistência de espaços, pois os lugares e tempos se misturam. As fronteiras, antes nítidas, hoje são fragmentos. Os limites só existem na realidade.
Assim como no texto, o lugar e o objeto escolhido se relacionam com o ser humano de formas virtuais criando diversos espaços ao mesmo tempo, fazendo com que o participante seja coexistente assim como a virtualidade. No lugar escolhido (Museu da Língua Portuguesa de São Paulo) o indivíduo é exposto a todo momento à problemáticas como na imagem apresentada em que se tem de interagir com a palavra virtualmente, movimentando-a como se realmente existisse. Também no objeto apresentado (videogame Nintendo Wii) que o jogador se movimenta tanto virtualmente como na realidade, fazendo assim que as fronteiras de tempo/espaço deixem de existir, criando uma realidade virtual.
Bibliografia
SANTANA, Ana Lúcia. Disponível em <http://www.infoescola.com/biografias/pierre-levy/>. Acesso em: 4 de abr. 2011.
Debate virtualidade: Transformando soluções em problemas
De acordo com o debate realizado em sala de aula percebemos que existe intertextualidade entre os assuntos abordados, uma vez que em todos os temas foi ressaltada a interação do homem com o objeto e o lugar representado nas imagens. O objeto virtual é o objeto que necessita da intervenção do indivíduo para sua existência, assim como o lugar virtual. No texto de Pierre Lévy , “O que é virtual?” , o autor questiona o fato de que o real seria o mesmo que “tenho” enquanto o virtual seria aquilo possível de se ter. Como lugar escolhido (Museu da Língua Portuguesa de São Paulo) percebe-se essa interação entre o real e virtual, a partir do momento que o indivíduo interage com a palavra virtualmente, movimentando-a como se essa realmente existisse.
A discussão também mostrou os obstáculos. O exemplo dado foi o carro, que ao mesmo tempo que é útil pode se tornar um obstáculo. Apesar de ter sido criado para agilizar a vida humana, a saturação de carros na rua criou um atraso no percurso. É a tecnologia facilitando a vida e ao mesmo tempo criando novos problemas para serem resolvidos. Mas ao mesmo tempo, é um conforto do qual ninguém está disposto a abrir mão. Os meios de transporte causam uma mudança na noção de extensão e duração, uma vez que a conexão entre eles, juntamente com os meios de comunicação fazem mudar a noção de espaço-tempo.
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